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O que é TEA?
Principais características clínicas
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido por dois grandes conjuntos de características:
Diferenças na comunicação e nas interações sociais, que podem envolver a compreensão e o uso da linguagem verbal ou não verbal, a reciprocidade social e a percepção de convenções sociais implícitas;
Comportamentos, interesses ou atividades restritos e repetitivos, como rotinas rígidas, forte foco em certos temas ou objetos, ou particularidades sensoriais (DSM-5, CID-11).
A intensidade e a combinação dessas manifestações variam consideravelmente entre as pessoas. O TEA pode estar presente com ou sem deficiência intelectual.


Diagnóstico
O diagnóstico de TEA baseia-se em uma avaliação clínica aprofundada, conduzida por uma equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, neuropsicólogo, fonoaudiólogo, etc.). Apoia-se na observação comportamental em diferentes contextos, em entrevistas clínicas com a pessoa e seus familiares, e no uso de instrumentos padronizados como o ADI-R ou o ADOS-2.
O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade, embora as manifestações apareçam desde a primeira infância. O objetivo não é rotular, mas compreender melhor o funcionamento para orientar apoios adequados.


Após o diagnóstico
Receber um diagnóstico de TEA permite melhor autocompreensão (da própria pessoa ou do filho) e acesso a suporte personalizado (educacional, terapêutico, profissional), adaptado às necessidades individuais.
Dependendo da situação e do impacto do TEA na vida diária, pode-se solicitar o reconhecimento de deficiência para acessar auxílios administrativos e adaptações escolares ou profissionais específicas.
O diagnóstico não é um ponto final, mas um ponto de partida para implementar estratégias e ajustes que favoreçam autonomia, bem-estar e participação social.


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